Compareceram
na reunião de Ordem do Dia realizada hoje (13) na Câmara Municipal de
Rondonópolis os servidores, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico
Milton Luiz de Araújo, o Secretário Municipal de Transporte e Trânsito Rodrigo
Metello de Oliveira, o Secretário Municipal de Meio Ambiente João Copetti
Bohrer, a Secretária Municipal de Receita Erazilene Valentim Silva, o
Procurador Geral do Município Anderson Flávio de Godoi, e a responsável pela
Vigilância Sanitária no município Geraldina Benedita Ribeiro da Silva, que
foram convocados na última semana pelo vereador Jailton do Pesque Pague (PSDB)
para prestarem alguns esclarecimentos acerca de assuntos polêmicos no
município, entre eles, a desordem com os ambulantes, a Lei do Silêncio, e o uso
indiscriminado das ruas por várias pessoas que estão montando seus comércios.
Quanto a Lei
do Silêncio os vereadores lembraram dos músicos que estão tendo seus
equipamentos apreendidos durante as fiscalizações. O secretário João Copetti
Bohrer disse que não existe Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), e sim uma
ata de reunião entre todos os órgãos ambientais, que serviu para ajustar entre
os órgãos envolvidos de que maneira iriam agir nas fiscalizações, e com base em
uma Lei Municipal ficou estendido 70 decibéis. “Um decibelímetro calibrado pelo
Immetro usa um background de 30 a 40 decibéis começando aferir com dado
negativo para desconsiderar o som ambiente, e nós sabemos que 70 decibéis é
muito baixo, então o que está faltando muitas vezes é o bom senso”, falou o
Secretário Municipal de Meio ambiente.
Quanto ao
comércio ambulante de alimentos que estão espalhados pelas ruas da cidade, o
Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Milton Luiz de Araújo disse
que tem trabalhado junto com a secretaria de receita nessas fiscalizações. “É
preciso uma ação conjunta com outras secretarias e também com a vigilância
sanitária para essas fiscalizações, não queremos prejudicar ninguém, queremos
que cada um tenha o seu meio de sobreviver, mas desde que não atrapalhe o outro
também”, ressaltou o secretário.
“Nós estamos
traçando algumas estratégias para fazer essas fiscalizações, mas esbarramos em
um problema que é a falta de fiscais, por isso tem horas que eu me sinto
incapaz, a Lei é muito boa, porém nem sempre consigo aplicá-la porque não tenho
um efetivo maior”, relatou a Secretária Municipal de Receita Erazilene Valentim
Silva.
“A
vigilância sanitária está priorizando o que causa mais dano à população, embora
o alimento também cause, por isso estamos neste momento orientando os
ambulantes a fazerem uma capacitação de boas práticas de manipulação de
alimentos, porque se não consegue retirar, devemos pelo menos orientar”,
comentou a responsável pela Vigilância Sanitária no município Geraldina
Benedita Ribeiro da Silva.
Ficou
definida na reunião que essas secretarias vão se unir para fazer uma força
tarefa para fiscalizações a cada 60 dias.